domingo, 9 de dezembro de 2007

Novas leituras

Recentemente visitei um amigo e em sua casa estava exposta uma tela de Mário Camargo. Uma amiga que também estava lá, começou a indagar sobre ela e ele disse que tinha pago R$ 8.000 por ela, que ela já estivera em exposição em vários países. Nossa amiga, então, concluiu que não tinha sensibilidade para apreciar a obra, porque não a entendia. Começou uma brincadeira geral. Outras pessoas perguntavam se ele não havia se enganado e recebido R$ 8.000 para ficar com a tela. Eu não falei mas analisei e lia que poderia ser uma imagem aérea. Parecia a organização de uma cidade ou bairro vista de um avião. No dia seguinte busquei o livro que tinha informações sobre o trabalho do artista e lá estava escrito que se tratava de: " A terra vista do Céu". Fiquei bem feliz e digo que os estudos oferecidos pela interdisciplina de Artes me proporcionaram esta leitura.

Projeto político Pedagógico

Aprendi que o Projeto Político Pedagógico "não deve ser aquele conjunto de planos e atividades feito apenas para enviar às autoridades educacionais para mostrar que cumpriu as tarefas burocráticas, mas deve, sim, ser construido e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola". Isto entendido, procurei, na minha escola, o projeto e ele estava bem guardado numa pasta que ninguém olha, quanto mais usa... O projeto está bem elaborado, com ótimos planos. Sugeri que no próximo ano, o olhemos, no início do ano e busquemos efetivar o máximo de ações, bem como o atualizemos, segundo as necessidades de nossa comunidade escolar.

Projetos

Aprendi que projeto "Não é uma metodologia, nem uma seqüência de passos. É uma maneira diferente de organizar a escola". Antes, não trabalhava com projetos porque os via como um bicho de sete cabeças. Após a solicitação e estudo sobre eles, pedidos pelas interdisciplinas de artes e música, passei a vê-los de outra forma e pude contribuir com a elaboração de um sobre aquecimento Global, onde toda a escola está envolvida.

domingo, 18 de novembro de 2007

Nova iniciativa

Na leitura "Por que você ouve tanta porcaria?" diz o mestre em comunicação Militão de Maya Ricardo:
- "Se cada músico, crítico ou jornalista da área montasse um grupo de audição
musical numa escola, acho que a exigência do público seria outra. Reclamar das
gravadoras é fácil, assim se delega ao comércio a formação dos ouvidos da nação. Por
que os professores não tomam novas iniciativas?" Sem entrar na questão mercadológica, pensei apenas na minha responsabilidade enquanto professora e em com qual iniciativa poderia contribuir para a formação do gosto musical de meus alunos. Incorporei, então, a audição de MPB e músicas clássicas em dois momentos da minha aula: durante a atividade coletiva (relatório) e durante o brinquedo livre. Hoje, após perceber que não estava funcionando durante o brinquedo, pois os alunos precisam falar muito neste momento e a música, apesar de normalmente calma, acabava por agitá-los mais, passei a oferecer somente durante a realização da atividade.

sábado, 10 de novembro de 2007

O principal

Gostei de ler que "o principal para se fazer teatro é o elemento humano". Hoje esta afirmação me parece tão óbvia. Me pergunto: como não percebi isto antes? Ficava tão amarrada: não faço isto porque não tenho tal coisa, poderia fazer se tivesse... Ora! Agora percebo com tranquilidade que se tenho o humano, tenho tudo porque ele vai produzir tudo o que segue depois. Só é preciso ter paciência pois eles precisam de tempo, principalmente por serem pequeninos. Então, a estética, por exemplo, pode não ficar tão agradável aos olhos, mas é produto deles, e é isto que importa. De que adianta ter tudo milimetricamente executado se feito por mim?

Improviso

A leitura de teatro, mostrou-me uma nova perspectiva: do inusitado, do improviso. Antes quando trabalhava com as crianças, pensava, planejava cada momento: o que darioa certo, como instruiria, o que faria se não desse certo. Hoje, lanço o básico, como aprendi nesta interdisciplina, com simplicidade e deixo as crianças construirem as possibilidades, suas hipóteses e soluções. Interfiro raramente. As produções têm saido mais com a cara das crianças e o resultado bem mais interessante e convincente.

Poesia

Fanny Abramovich escreve no capítulo 5 do livro Literatura Infantil - Gostosuras e Bobices: "As rimas - outro recurso poético - são tão gostosas de ler e ouvir quando bem escolhidas, bem trabalhadas!... Não podem é ser postas sem nenhum critério, pois há regras poéticas que as definem bem: podem vir intercaladas, rimando a primeira com a segunda linha, ou então de outro jeito, dependendo do tipo de versificação que cada poeta escolhe para cada poema que faz..."Com este aprendizado, passei a, junto com as crianças, elaborar melhor nossas poesias, quando as criamos . Antes, aceitava qualquer palavra, mas agora, pensamos junto se realmente "combina", se tem significado. Não me satisfaço mais com frases bobinhas e engraçado que as próprias crianças estão ficando mais críticas e já fazem seus próprios comentários diante de rimas sem sentido.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Deleite

Sempre tive uma boa relação com a leitura e a pratiquei bastante com os alunos, porém, sempre as incorporava no planejamento visando ou acalmá-los, ou para trabalhar algum conteúdo, ou a moral, enfim, não me permitia contá-las apenas para nosso deleite. É um fato tão simples, mas que a interdisciplina Literatura me ensinou que desta forma, auxilio o aluno a desenvolver o gosto pela leitura. Eu mesma me sinto mais livre para contar a história, porque sempre me preocupava em se os objetivos seriam atingidos ou não. Hoje, uso mais a música e exercícios de respiração para acalmá-los e vejo que eles aproveitam mais a história.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Auxílio

Participo de um projeto chamado Justiça em Ação, como multiplicadora. Apresentamos três formatos de acordo com a idade das crianças, e, em cada um deles, há uma representação.
Ao final, simulamos com os alunos presentes no Fórum, um julgamento onde eles "atuam" como juíz, jurados, promotor, réu, advogado de defesa, escrivão, testemunhas. Precisamos, então, orientar cada "personagem" sobre seu papel. Particularmente, nunca gostava de orientar o promotor ou o advogado. Após assistir o filme e estudar sobre argumentos e evidências, senti-me mais preparada para desempenhar esta função e, logo, ajudar os alunos a também, melhorarem seu desempenho.

Dúvida

Ao desenvolver a atividade sobre elementos da narrativa, surgiu uma dúvida, porque ao ler o que segue: " Personagens são os “seres” que agem na história. Podem ser: pessoas , seres míticos, animais, objetos, plantas", então, no caso da Cinderela, devo citar como personagens a abóbora, a carruagem, os camundongos, o sapatinho e tudo o mais, ou somente os principais?
Buscarei resposta no Fórum da Interdisciplina Literatura. Depois anexo ou faço postagem.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Cultura

Para mim, as aulas de artes foram um banho de cultura. Nossa! Me senti medíocre por saber tão pouco e trabalhar de forma tão simples e superficial com meus alunos.
Obs.: em construção.

Atividades adequadas

À partir do texto de Charlot, passei a entender o motivo do desinteresse de alguns alunos, por determinadas atividades. Entendi que em grande parte das vezes, o "problema", não está no aluno. "a problemática da relação com o saber estabelece uma dialética entre sentido e eficácia da aprendizagem. O que é aprendido só pode ser apropriado pelo sujeito se despertar nele certos ecos: se fizer sentido para ele. Porém, o sujeito só pode aprender se entrar em certas atividades normatizadas, aquelas que permitem apropriar-se deste saber ou deste "aprender" específico (elas não são as mesmas quando a questão é aprender matemática, história, o ofício de policial ou a solidariedade...). Trata-se propriamente de uma dialética e não de uma simples complementaridade: o sentido atribuído a um saber leva a envolver-se em certas atividades, a atividade posta em prática para se apropriar de um saber contribui para produzir o sentido desse saber". Com esse conhecimento, mudei bastante no que se refere a alcançar novas atividades que permitam que ele se desenvolva dentro de sua área de preferência. Dá trabalho mas o resultado é compensador. Ver a criança feliz e motivada, é o que de mais precioso um professor pode desejar.

Mudança de hábito

Antes de começar a estudar, tinha preferência, quando em ocasiões especiais, por ganhar flores, perfumes, livros. Agora, com a "prática" virtual, fico de olho, esperando receber um pen drive ou alguma coisa do gênero.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Destino


Este blog destina-se ao Portfólio de Aprendizagens.

Que boas idéias e principalmente boas mudanças norteiem o trabalho.