domingo, 11 de outubro de 2009

Meios não convencionais

Ao ler o texto Alfabetização de Adultos: ainda um desafio de Regina Hara, identifiquei uma colocação dela com uma vivência de sala de aula. No texto está colocado:"A curiosidade, o desejo de saber o que está escrito, mobiliza muitos conhecimentos que, às vezes, eles mesmos não sabem que têm. Um adolescente empenhado em ler um gibi pode fazer progressos de leitura rapidamente e talvez não o fizesse com outro tipo de texto". No meu caso, um aluno mostrou interesse em ler, à partir de uma charge do jornal. Recortei, então, diversas delas e levei para a sala. Primeiramente buscamos saber exatamente o que era uma charge. Depois ele escolhia uma, eu perguntava de que assunto pensava que se tatrava. Ele analisava a gravura e respondia, quando então, eu pedia que procurasse no texto da charge se encontrava esta palavra ou alguma relacionada. Também sugeria que escrevesse do seu jeito, o texto para aquelas que não o possuiam. Ele por sua vez também começou a trazer de casa, sua mãe trouxe do trabalho, criamos charges sobre assuntos que estávamos estudando e ele começou a ler. Hoje, já acompanha uma leitura coletiva, continua sozinho, enfim, ainda tem algumas dificuldades, mas foi à partir não de um texto escolar, mas sim de um quadro de humor que ele desenvolveu suas aprendizagens.
Resumindo: o interesse é importante aliado tanto para as aprendizagens infantis quanto de jovens ou de adulto.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Rosângela!! Ótima postagem!! Resgatas fragmentos do texto para pensar nas inovações que fizeste com esse aluno. Podemos pensar sobre a potencialidade desses "meios não convencionais". Abração!!!