sexta-feira, 28 de maio de 2010

Jogo e Aprendizagem

Nesta semana fiquei muito feliz porque minha aluna conseguiu ler todo um poema em letra cursiva. Não foi uma leitura fluente, mas para quem travava e não saía nada, foi um mega progresso. Atribuo grande parte deste sucesso às estratégias que viemos adotando onde, dentre elas, se encaixam os jogos, tanto de computador quanto de mesa.
Sustentando meu pensamento, encontro na interdisciplina de Ludicidade o seguinte:
“No espaço de intervenção pedagógica, o ato de jogar adquire uma importância extraordinária, proporcionando ao sujeito envolvido aprofundar seu processo de aprendizagem ou resgatar possíveis fraturas.” Foi exatamente o que constatei. Evidentemente o trabalho não está acabado. Muito temos que andar para atingir as habilidades e competências referentes à escrita e leitura, mas, creio que o maior obstáculo já foi superado.

sábado, 22 de maio de 2010

Escrevendo de Outro Jeito

Maria Isabel Dalla Zen e Iole Faviero Trindade, escreveram no texto Leitura, escrita e Oralidade como Artefatos Culturais, o seguinte: “Não falamos sem¬pre da mesma forma, não escrevemos adotando sempre o mesmo estilo. As condições de produção do discurso - o contexto de uso da linguagem, o lugar do qual falamos, o interlocutor - interferem na seleção do conteúdo (o que dizer) e das estratégias do dizer (como dizer)”.
Recentemente comprovamos isto em nossa prática na sala de aula, por ocasião da escrita de um e-mail encaminhado à Prefeitura de Campo Bom, solicitando algumas informações sobre locais de cultura e lazer da cidade.
Montamos o texto coletivamente. Os alunos iam ditando e eu anotando no quadro. Enquanto iam criando, ao mesmo tempo analisavam a escrita, pediam para apagar palavras, substituir por outras que julgavam mais adequada para o contexto. Um aluno disse: - “Profe, precisamos caprichar”. Como não disse por que, indaguei e ele respondeu: - “Porque vai para um lugar importante”. Então, percebi que ele já se dá conta das variações que a escrita pode ter, neste caso, especificamente, mostrando que precisavámos fazê-lo de maneira mais formal considerando a quem se destinava. Chamei a atenção dos demais alunos perguntando se concordavam com a observação de Lucas e disseram que sim. Inventei na hora, algumas situações para que dissessem como poderíamos escrever e foi bem divertido, mas eles mostraram compreender o que falávamos.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Softwer

Procurei muito, mas não encontrei o local onde deixei esta postagem há tempos atrás:
"Importante colocar que no início da sistematização da escrita, a criança carece de intervenções constantes que a conduzam à aquisição deste saber. O professor, desempenha este papel de "interventor", lançando desafios que facilitem o caminhar do aluno neste processo,podendo, sim, utilizar o computador como recurso auxiliar, através de softwers,jogos ou outras atividades possíveis". Penso que foi na construção de um texto de Aprendizagem Colaborativa, mas, o fato é que achei-a adequada para o momento porque me alertou para trazer jogos que envolvam o alfabeto para auxiliar a minha aluna que está apresentando bastante dificuldade de escrita. Vimos tanto em TICs como em Educação Especial o quanto o uso de softwers pode contribuir para o processo de ensino aprendizagem, mas, a verdade é que não havia, ainda, pensado nesta possibilidade com ela. Sem perda de tempo, providenciarei.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Novos conhecimentos




Outro dia postei aqui que estava preocupada porque as crianças queriam estudar sobre Artes e eu não tenho muito conhecimento nesta área. Passada a primeira semana de estudos, estou aqui para dizer que estou encantada com o que estou aprendendo. Sobre Portinari, especificamente sua infância, rendeu muito assunto. As crianças e eu amamos e desejamos ter vivido uma assim. Brincamos de algumas brincadeiras que ele e seus amigos brincavam, comparamos com as nossas, identificamos semelhanças e diferenças, entrevistamos avós de alunos, fizemos Linha do Tempo, e fomos até visitar uma Exposição de telas, mas ao chegarmos lá, haviam recolhido antecipadamente e, então, conseguimos o projeto dela que muito nos interessou porque a base dos quadros era de lona de caminhão lixada e, nestes tempos, material alternativo é até uma questão de responsabilidade ambiental/social. Combinamos de voltar posteriormente para apreciar outra mostra. Temos ainda, toda esta semana para pesquisa e descobertas e pretendemos confeccionar o presente das mães usando nossas novas aprendizagens.