Este foi outro conceito importante estudado no semestre por todas as interdisciplinas, de uma forma ou de outra e que deixei de realizar postagem sobre.
Entendi que ele surgiu de uma demanda social. Antes a preocupação era com o analfabetismo, mas com a escrita tomando um lugar tão importante no mundo, políticas foram criadas e o analfabetismo felizmente reduziu. Não se extinguiu ainda, mas com supletivo, EJA e outros, muitas pessoas buscaram se alfabetizar. Com a evolução, foi ficando claro que ler e escrever não era suficiente, as pessoas precisavam aplicar seus conhecimentos em práticas sociais. Não raro nos deparamos com pessoas que sabem ler e escrever, mas não conseguem manipular seu celular, preencher formulários no banco, fazer transações bancárias no caixa eletrônico, para citar apenas algumas. Em contrapartida, vejo alunos que ainda não sistematizaram sua alfabetização que se viram muito bem no computador. Usam o google para pesquisar, usam a biblioteca da escola para retirar livros, calculam o troco da cantina e assim por diante. Sendo assim, entendo que o letramento se dá por toda a vida da pessoa,assim como a alfabetização que não finda na 1ª ou 2ª série. Quando algum adulto busca o significado de uma palavra no dicionário, por exemplo, está se alfabetizando e isto poderá ocorrer por toda sua vida. Penso, com isto, que o melhor caminho seja mesmo o de alfabetizar letrando como muitos professores têm feito: trazendo conteúdos da vivência, do meio em que o aluno se encontra, sem, contudo, deixar de trabalhar aqueles que a escola exige.
domingo, 20 de dezembro de 2009
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