terça-feira, 30 de novembro de 2010

EJA foi uma interdisciplina que me trouxe bastante conhecimento pois eu nunca tinha estudado sobre esta modalidade de ensino. Ao cursá-la no 7º semestre, lemos e respondemos algumas questões sobre o Parecer CEB no 11/2000, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos e assim, logo de saída já descobri o conceito e funções da EJA, a formação dos professores a relação entre trabalho e educação. Na saída de campo, vimos a teoria materializada nas falas dos alunos e diretor. O que discutimos em encontros virtuais e presenciais, se confirmava nas entrevistas: alunos evadidos para ajudar a família, por reprovar tantas vezes, oriundos do interior, cansados por terem vindo direto do trabalho, em busca de um futuro melhor do que o dos pais. Com tudo isto, vi que o professor da EJA tem que desenvolver um trabalho que contemple este universo e, em postagem sobre este assunto coloquei:
"Ao ler o texto Alfabetização de Adultos: ainda um desafio de Regina Hara, identifiquei uma colocação dela com uma vivência de sala de aula. No texto está colocado:"A curiosidade, o desejo de saber o que está escrito, mobiliza muitos conhecimentos que, às vezes, eles mesmos não sabem que têm. Um adolescente empenhado em ler um gibi pode fazer progressos de leitura rapidamente e talvez não o fizesse com outro tipo de texto".
A postagem intitulava-se Meios não Convencionais. Quando vi este título, fui ler o texto pois, como não lembrava mais, pensei se tratar de algo muito especial, mas me dei conta que era só uma charge e pensei... nossa!!! Hoje ela é tão normal na minha sala de aula que passou a ser considerada um meio convencional. Gênero muito apreciado pelas crianças pois trás a informação de forma satirizada e deve mesmo fazer parte do dia a dia da escola.
Registro, então, este que considero um crescimento ao mesmo tempo em que reafirmo que estratégias que leve em conta os interesses e necessidades dos alunos, devem ser aplicadas não só aos alunos da EJA, mas a todos que estudam, independente da série ou modalidade de ensino.

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